quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Pra Nanda.

É tanto amor que a vontade de chorar passa. É tanto amor que eu chego em casa fazendo cena bebada pra Nanda rir de mim. É tanto, mais tanto amor que eu não ligo pra se você é meu ou de outra, o seu sorriso, a sua voz e os seus olhos me deixam maluca do mesmo jeito. É um amor tão grande e tão sem medida que se me falassem ppra morrer mil vezes por ele, eu morreria. Porque eu não me importo de morrer mil vezes se a recompensa for esse amor. O amor é tão grande e e a dor tão intensa que a Nanda já fica dando palpite do que eu devo ou não fazer, vê se pode, ela tem doze anos e fica me falando o que fazer com meu coração de quase dezoito?! Mas, as vezes, eu acho que a Nanda é mais esperta que eu. Ela numa semana ama, na outra não tá nem ai. Eu queria tanto que esse amor meu por ele fosse assim, hoje existe, amanhã quem vai saber?! A Nanda até sofre pelos menininhos, mas sofre pouco. Quase nada. E no dia seguinte ela levanta e vive a vida. Eu, sou o contrário, eu fico aqui remoendo amor, remoendo dor e tendo que ouvir conselho da minha irmã de doze anos. A Nanda é uma versão de mim melhorada, é verdade. E eu não canso de constatar isso. A Nanda não sonha em casar, não sonha com um cara perfeito, acha amor melosinho um saco e quer mais é curtir a vida. Na idade dela eu já morria de amores e já tinha passado pela primeira grande decepção da minha vida. Se algum menininho ligasse pra Nanda, igual Ele fez hoje, bebado e enchendo o saco, ela com certeza mandaria ele ir a merda e pronto. Porque a Nanda é assim, ela manda todo mundo pro palavrão que vier a cabeça, e continua feliz. Mas meu amor é tão grande, tão forte e tão absurdo que se um dia eu mandar Ele ir a merda, no minuto seguinte vou pedir um milhão de desculpas, porque a Nanda pode ser tudo que uma menina precisa ser pra não sofrer e pode mesmo ser uma Jéssica melhorada, mas mesmo com tanto amor tendo que ser enrustido e mesmo com tanta dor guardada, eu sou feliz. Feliz, principalmente, porque esse amor todo me fez, mais uma vez, confirmar que eu tenho a Nanda pra me fazer dar risada da vida, das trágedias e desse amor maluco. Te amo, Dona Fernandinha.

3 comentários:

  1. fernanda vai a merda HAUHAUHAUA , que lindo o texto Jéssica Martins * *-*

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  2. não dá pra amar assim quando se tem 12 anos. Ou pelo menos não dá pra entender que se ama assim, ou que isso é amor, e não uma doença maluca que te deixa surtada.
    É amor e não te faz ser mais fraco por isso, pelo contrário. Porque poucos amam assim, e menos ainda assumem que amam assim. Eles acham que isso é pros fracos, mas né não!!!
    Um fraco não ia conseguir passar por tudo isso e continuar vivo. Continuar amando da mesma maneira. Um fraco não poderia amar assim, porque simplesmente teria pulado fora assim que tivesse se dado conta do barco onde se estava entrando. Isso é pros fortes! O amor é pros fortes. O amor nos torna forte, porque isso é necessário! Necessário pra saúde, pra sanidade, mental, corporal, espiritual.
    Os fracos desistem, os fortes continuam amando. Esperando. Amando. E remando. E re amando. E amando.

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