segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Playlist: Agitando tudo!

Posso não estar o tempo inteiro com os fones no ouvido, mas na minha cabeça tem sempre uma musiquinha tocando de trilha sonora do momento, sabem como é?! Se tô muito agitada e preciso acalmar, um tipo. Se tô meio lerdinha e preciso agitar, outro tipo. Quem pega meu iPhone toma um susto com o tanto de música nada a ver uma com a outra que tem lá, mas sempre fui do funk brabo pra mpb antigona sem nenhum problema... Quando eu tinha uns 11 anos minha tia avó (que saudade...) descobriu que eu amava a Alcione, toda festa, todo encontro e sempre que ela tinha a oportunidade, o assunto vinha à tona... Ela chocadíssima com meu gosto musical. E isso acontece bastante até hoje.
Enfim, essa introdução gigante foi só pra contar que, sempre que eu tiver inspirada, vou compartilhar a playlist do meu celular que mais tiver bombando no dia, na semana... Tá lançada a tag #playlist por aqui.
A de hoje (que é também a oficial desde que o ano começou) é bem agitadinha. Tem até uns funks brabos que não vou dizer hahaha Como voltei do reveillon eletrica e querendo mudar e querendo viver e querendo tudo ao mesmo tempo e agora (rs), música calma demais tem me dado irritação, nem pra dormir elas têm funcionado. Enfim, vamos as músicas.

1. Pink - Blow Me



2. Swedish House Mafia - Don't You Worry Child 


3. Fun - We Are Young



4. Revelação - Shiii



5. Naldo - Amor de Chocolate



6. Anitta - Meiga e Abusada



7. Calvin Harris - Sweet Nothing




8. Flo Rida - Wild Ones



9. Naldo - Exagerado




10 . Taylor Swift - I Knew Were Trouble




Não são só essas que eu tenho ouvindo, peguei leve com os funks e pagodes porque sei que nem todo mundo curte e escolhi só dez da minha lista mais recente. Essa tá bem popularzona, né? Qualquer baladeiro conhece! Mas são as músicas que têm servido pra eu acordar, malhar, viver a rotina sem enlouquecer com o tédio alheio.

E vocês, o que têm escutado???
Dividam!!!

Beijosss

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Me livrando do peso de um problema.


Como eu já cansei de dizer aqui: falar de amor, coração partido e etc. já não é tão mais fácil como era antes. Graças a Deus minha vibe mudou muito e quando a gente tá mudando, as coisas de antes passam a fazer bem menos sentido. Claro que eu quero (e sei que vou) me apaixonar outra vez e, consequentemente, porque a vida é assim, um dia eu vou sofrer outra vez, mas por enquanto coração ferrado é coisa do passado.
Mas eu adoro esse lugar aqui, mesmo não recebendo aqui a quantidade de comentários que recebo por inbox, twitter e tal, eu gosto de saber que tem mais gente aqui compartilhando as besteiras que eu penso. Só que o que eu ia continuar falando aqui se o assunto principal esgotou? Resolvi que vou falar de mim... De qualquer coisa que eu quiser. Compartilhar a vida mesmo, os momentos, as fotos, as coisas que encontro por ai... Topam???

Dai eu resolvi que o primeiro assunto aqui vai ser um desabafo bem sincero que, só rindo, ainda é consequência do coração ferrado. Mas também não é só sobre isso.
Eu sempre tive problema com peso. Bem novinha eu era magra (não magrinha, mas comum, sabem?) e me achava gordíssima, era super paranóica, minhas amigas da escola precisavam tomar conta de mim pra eu comer no recreio e eu tava sempre me policiando, me punindo. Com isso desenvolvi coisas bem ruins e uma insegurança terrível. E fui, durante muito tempo, a típica menina bonitinha que escondia a insegurança aprontando um monte por ai. rs Depois comecei a namorar, melhorei um pouco a auto estima, esse assunto ficou esquecido. As vezes eu pilhava, mas depois esquecia, deixava pra lá.
Só que, como todos nós sabemos, o namoro acabou. Acabou de um jeito ruim, vocês sabem, e eu sofri, sofri, chorei, chorei... E comida pra mim sempre foi uma válvua de escape, ou seja, quanto mais eu sofria, mais eu comia. E quanto mais eu comia... Mais eu engordava. E mais destruída minha auto estima foi ficando. Os anos foram passando, eu continuei engordando e cada dia gostando menos de mim. Por fora eu tinha todo uma estratégia pra fingir não me importar (ou fingir não perceber) o meu estado, mas por dentro, eu comigo mesma... A vida tava cada dia pior. Sempre gostei de me vestir bem, mas as roupas passaram a ficar terríveis em mim. Fui, além de tudo, ficando desleixada.
E ai, pra amarrar a tragédia com um laço rosa, eu cismei que o meu peso era culpado por tudo de ruim que me aconteceu. Cismei que meu ex terminou comigo porque eu tava gorda, cismei que ele não voltava comigo porque eu tinha engordado mais ainda, cismei e me puni durante muito tempo por coisas que não faziam o menor sentido. Hoje eu sei. Quer dizer... Se o meu ex terminou ou não, ou deixou de voltar comigo ou não, porque eu ganhei peso, o problema é dele. Eu tenho certeza que mesmo a cima do peso, fui completamente apaixonada por ele e, fazendo uma gracinha sem graça , tinha de amor pra dar o mesmo que tinha de peso extra. rs Babaca foi ele se minha aparência contou tanto assim pro nosso fim. Mas, de novo, hoje eu sei. Antigamente isso era motivo pra eu precisa me entupir de remédios pra conseguir dormir.
Três (ou quatro?) anos se passaram e nesse tempo, aparentemente falando, virei outra pessoa. Me destruí. Acabei com a menina bonitinha que eu fui um dia. Ganhei tanto peso que já até perdi as contas. E agora que meus problemas de coração passaram, olho no espelho e sinto vergonha do que me causei. Quero consertar isso esse ano, e vou!
A partir de hoje vou dividir aqui (também) minha trajetória nessa estrada. Não tenho a ambição de ser uma dessas gostosonas da tv, não quero nada além do comum: voltar a ficar bem nas roupas que eu gosto de usar, voltar a ter a saúde razoável (já que infelizmente minha saúde não é prejudicada só por isso) e deixar, de uma vez por todas, de ter vergonha de mim. Foco, força e fé.
2013 vai terminar completamente diferente  do que começou!!!




Agora que já falei de mim, vou deixar um conselho, porque se o blog era sobre coração partido e vocês curtiam, talvez algumas estejam na mesma situação que eu tava.
Por mais que você esteja sofrendo, por mais insuportável que seja conviver com a frustração que você tá vivendo agora... Não desconta isso em você mesma. Não se destrói só porque uma coisa que você queria muito deu errado. Não se afoga em comida, não foge do mundo... Vai passear, começa uma aula nova, muda o cabelo, se dedica a uma religião, a um esporte, a um hobby... Faz qualquer coisa!!!!!! Mas não se entrega a um rotina errada como eu fiz. Correr atras do prejuízo é MUITO mais difícil do que encarar o sofrimento do fim de uma relação.
E se você já entrou nessa, muda junto comigo!!! Juntos, além de ser mais fácil, também vai ser mais divertido.

Beeeijos e espero que vocês continuem vindo aqui e gostando dos assuntos novos!

sábado, 12 de janeiro de 2013

Te perder pra não precisar me reencontrar.


Ai você quer namorar, tá lá toda "oh céus, como sou sozinha e abandonada, todo mundo namora menos eu!" e a vida resolve te testar... Aparece o primeiro, e é tudo só amor. Mas dai vem um segundo, ahh, tão gracinha... E você ainda não tá namorando o primeiro, então tem espaço pro segundo! Mas ai vem numa avalanche o terceiro, o quarto e um ex namorado perdido no meio do caminho querendo fazer visita! De repente, 24h é muito pouco pra um dia só e você, que sempre foi enroladíssima em enrolar os outros, começa a enlouquecer! Mas quem largar? Cada um tem alguma coisa tão boa pra você... Seu melhor amigo começa a colocar pressão: "você não é disso, acaba com essa palhaçada logo!" Seu cérebro implora por paz e num surto... CHEEEEGA!!! Você larga os quatro. Ai vem a vida: "viu como você ainda não tá pronta pra namorar?" Vi!!!! Então agora eu aceito as condições, primeiro evoluir e depois pensar em adicionar alguém na equação...
E você vai evoluindo, conformada e feliz com a solterisse! Curtindo as amigas, as saídas, as bebidas... Curtindo tudo de um jeito que você não fazia antes porque sempre tinha uma coisinha lá dentro te lembrando que você queria namorar. Com o tempo, você mesma zoa sua encalhadisse... Você mesma faz graça com o fato de ser sozinha. As amigas em volta já tão no segundo, terceiro namoro e você... ahaha... Sozinha! Mas é bom ser sozinha, você só descobriu isso depois de quatro anos sendo. É bom se sentir inteira sem precisar de ninguém pra isso. É bom preencher aquele antigo vazio, que alguém deixou, com você, você e só você.
Mas dai vem a vida outra vez, porque agora ela resolveu que era hora de outro teste, e coloca um daqueles quatro antigos, numa versão melhor e sem os passados de antes, bem na sua frente! Nesse momento você não tem mais fantasma nenhum te assombrando, ele tá com a vida livre e vocês se dão tão bem que até Deus duvida... Mas agora você gostou de ser sozinha e começou a implicar com namoro. As amigas que tão sempre namorando, também tão sempre em crise, reclamando, inconformadas, aguentando coisas desnecessárias, sendo forçadas a fazerem o que não querem e vivendo em constante DR. Você tá ai... Teve um ano maravilhoso, distribuiu sorrisos e aguentou, muito bem, sozinha a barra de descobrir que tem uma doença que faz estrago logo onde mais te afeta. Alias, segurou a barra sem se entregar ao quarto escuro como faria antigamente. Pra que vai mudar tudo agora? Pra que vai colocar alguém no meio do seu relacionamento com você mesma?
Mas a vida cobra, ele cobra... E você não quer perder alguém legal assim, mas também não quer se perder de si... Engraçado como uma coisa que você já quis tanto pode acabar sendo o motivo da sua insônia quando aparece.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Encontro das águas.

Ela gostava de vestido de malha, chinelo de dedo e óculos escuros. Era louca por praia e sol. Lia todos os livros que conseguisse conciliar. Não era desse tipo de gente que sonha em mudar o mundo sozinha, não que achasse o mundo certo, mas não tinha dentro dela aquela urgência que algumas amigas tinham de mudar tudo com as próprias mãos. Ela não queria fazer história, queria escrever histórias. Sobre si, sobre os outros, sobre o mundo!
Ele queria mudar tudo, peitar os governantes, liderar as batalhas, ajeitar todos os erros que seus olhos achassem. E eram muitos! Vestia uma camisa xadrez surrada, tenis colorido e um jeans qualquer. Pegava onda daquele jeito em pé e com um remo que ela achava bonito, tomava açaí com cerveja no fim do dia e aparecia na faculdade uma vez por mês. Não lia muito, achava engraçado ela estar sempre com um livro e um caderninho na bolsa e riu por semanas quando descobriu que ela ainda mantinha um diário! Assistiu todos os grandes filmes da história, conhecia todos os rocks antigos e não podia nem ouvir falar das novas bandas de "rock" do Brasil.
Ela tinha um iPhone lotado de aplicativos, músicas... A vida inteira lá dentro. O celular dele nem tela colorida tinha. Mal tocava quando ela ligava. Internet era pra ajudar a pegar umas menininhas quando tivesse sem nada pra fazer em casa, não entendia o vicio dela naquele maldito iPhone!
Faculdades diferentes, estilo musicais opostos. A balada que ela ia, ele abominava. Os lugares que ele frequentava, ela passava longe. Ele era da maconha no finalzinho da tarde, ela da tequila no começo da noite. A única coisa em comum entre os dois era a praia preferida.
Ele nunca tinha namorado, ela nunca quis nada sério depois do último. Ela com medo de se envolver, ele se envolvendo sem perceber. Ninguém sabia bem no que ia dar aquela história, ela não pensava, ele nem reparava, mas aos poucos o rock antigo dele entrou no iPhone dela, ele descobriu que tequila combinava com o gosto dela e os dois perceberam que um final de noite juntos num bar pé de chinelo podia ser melhor do que a noite inteira separados.
Mas não tá sério, uma ou duas vezes ele chamou ela de namorada, ela só gargalhou e deu um tapa nas costas dele. Mas quando ficou doente, foi pro celular velho e capenga dele que ela ligou pedindo socorro e carinho, e ele foi. Pra ela, entende, isso valia bem mais do que alterar o status nas redes sociais.