terça-feira, 30 de agosto de 2011

Adele, futuro e um monte de bobagem.

Eu não sei vocês, mas desde que surgiu Rolling in the Deep, eu só consigo pensar, ouvir e suspirar pela Adele. Pra começar que é inacreditável a puta voz que aquela mulher tem, depois que tudo que ela tá conquistando surgiu de... Um senhor pé na bunda. Quer identificação maior que essa? Ela canta e eu falo sim, ela reclama e eu falo sim. Adele manda e eu cumpro sem pestanejar. Sim Adele, sim! Mas ai que no meio de tanta perfeição eu me vi num dilema. Rolling in the Deep é maravilhosa, todo mundo sabe. Mas A MÚSICA desse CD é Someone Like You, não tem como não ser. É sentimento demais, voz demais, letra demais. Uma melodia triste que dá vontade de cortar os pulsos de tanta beleza diante da tristeza. Mas... Someone Like You??? PELOAMORDEDEUS, tudo, tudo, tudo.. MENOS ALGUÉM IGUAL A 'você'. Adele deveria pensar assim também. Tudo bem que o querido fez o enorme favor de fornecer inspiração pra tanta arte maravilhosa, mas depois que se supera o trauma, tudo que a gente tem que querer é alguém melhor. Igual, só em foto guardada numa caixa, no fundo do armário.
É assim que eu penso e graças a Deus é exatamente assim que eu tô. Se não for melhor, eu fico sozinha. Igual ou pior, nem pra beijar numa noite eu tô querendo.
O que vem com isso são algumas reticências. Sufoca um pouco, é verdade. Perdi as contas do quanto me senti perdida nos últimos meses, mas também dá uma certa segurança de saber que é difícil ser feita de idiota agora. Reticências reticentes... Mais ou menos por ai. Tô fazendo sentido? Nem eu sei mais. A única certeza mesmo é certeza nenhuma. Virei quase quase uma folha em branco. Um pouco mais aberta pro futuro, é verdade. Sem apego nenhum ao que passou. Ou algum, pequeno, porque algumas coisas valeram a pena. O futuro... Vai saber? Ninguém sabe não, meu bem. Todo mundo só finge que sabe exatamente o que vai fazer, o que vai ser, o que quer da vida, mas a verdade é que por ai tem mais gente perdida do que eu consigo imaginar.
O mundo tá cheio de gente que não faz sentido. E de corações (re)colados. Um senhor pé na bunda não faz de ninguém mais especial. A não ser que esse alguém saiba aproveitar o que viveu. Adele, de novo. Obcecada, eu? Pode ser. Mas se eu pudesse falar só uma coisa pra musa de tantas e tantas noites sem sono, seria isso: foge, Adele, foge de alguém igual a 'ele'. E vai descobrir o que a vida tem de novo. Ou vai se descobrir, se isso fizer mais sentido.
Amanhã eu paro em frente ao espelho e repito isso pra mim outra vez, só pra firmar muito bem firmado o que meu coração já aceitou.


A música tem certos erros de posicionamento (rs), mas continua sendo maravilhosa. 
E todo o resto faz muito mais sentido do que deveria.

4 comentários:

  1. Já ouviu Don't you remember?
    Amo tbm!
    Mas tudo isso que você falou faz muito sentido. É pra frente que se anda. Você tá no caminho certo, garota. =]
    Beijocas

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  2. Essa música é realmente linda e descreve muito bem o que eu passo.Adorei, beijos!

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  3. "O que vem com isso são algumas reticências. Sufoca um pouco, é verdade. Perdi as contas do quanto me senti perdida nos últimos meses, mas também dá uma certa segurança de saber que é difícil ser feita de idiota agora. Reticências reticentes..."

    Que coisa mais linda, ein!
    Você também é musa, pode apostar. Beijos!

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