quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Flores, cores, amores. - Ah, o verão!

Eu sempre gostei de coisas coloridas, por anos a fio quem olhava pra cor rosa, lembrava de mim! Mas, de repente, minha vida virou um tal de preto no branco. E, como boa futura/atual estudante de moda, eu sabia que preto no branco tava na moda, mas depois de hoje, eu sinceramente, resolvi que o colorido também tá na moda.
Afinal, Jéssica, é verão e é o verão a estação das flores, das cores e dos amores. Problema desse cara se, bem no verão, ele te dispensou. Você que não pode ficar infurnada nesse quarto mais um dia, né. O ano só tem oito dias e você já engoliu doze livros, isso é coisa de gente normal, Jéssica?! Bota ai, o vestido coloridão que você comprou, mas nunca teve coragem de usar, solta esse cabelo que tá lindo de morrer, passa um blush bem leve e vai pra rua, minha filha! Vai viver, enquanto você pode fazer isso.
E eu fui, eu sai na rua, e sabem o que eu descobri?! Pasmem, tô viva. Tô viva e chamo atenção. Cheguei em casa me sentindo outra, porque depois de oito dias acordando depois das duas da tarde, hoje eu acordei as onze, botei o biquine colorido, deixei o preto pra outro dia - apesar dele ser lindo - e peguei sol...meu cabelo ficou mais claro, minhas bochechas tão rosinhas e eu tô numa felicidade contagiante. Depois de um dia de músicas felizes, sol, cerveja e piscina, percebi que não vale a pena virar quem eu nunca gostei de ser, por uma coisa assim tão inevitável. Não que seja pequena, não que tenha deixado de fazer diferença na minha vida...mas nada pode ser maior que eu. E hoje, vestida no meu vestido colorido, com o cabelo solto, queimada de praia e andando de havaianas por ai, te liguei pra marcar a tal conversa que os dois tanto adiaram. Não se assuste quando em reencontrar, você provavelmente tá esperando uma versão de mim acabada, mais gorda e sem cor. Só que esse oito dias e essa dieta de livros levaram embora quatro quilos meus, e eu nem precisei da ajuda de uma amiga minha. E o dia de hoje, trouxe pra minha vida as cores, que você levou quando começou a ir embora. Ainda sou eu, só que sou eu aceitando a vida sem você.

Um comentário:

  1. Quando a gente aprende a gostar da gente antes de gostar dos outros, a vida passa a ter cor. (:

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