quinta-feira, 11 de junho de 2009

Doze de Junho.

Nunca tivemos um dia dos namorados perfeito. Alias, não tivemos uma relação perfeita. Então, não sei porque diabos cismei de sentir sua falta hoje. Que que tem hoje? É só dia doze de junho. E daí? E daí, nada. Acho isso de menosprezar o dia dos namorados maior papo de bicho-grilo recalcado. Adoro dia dos namorados e tô, sim, chateadíssima de não ter você comigo esse ano pra mais um dia dos namorados não-perfeito. O problema de amar você é esse, eu não sinto falta das coisas normais. Sinto falta justamente dos seus defeitos. Da sua cara amassada quando acorda, de como você ficava chato quando eu te contrariava, do seu ciumes exagerado, das suas manias porcas, do seu mau-humor instantaneo. Você é um grande defeito em forma humana, e eu sinto falta disso. E hoje, confesso, sinto mais do que nos outros dias. Pra piorar minha situação, passei a noite de ontem no show daquele grupo que tava no palco quando começamos a namorar. E eles cantaram todas as musicas-tema do namoro da gente. Senti mais ainda a sua falta. Tô sentindo, pra dizer a verdade. E cada minuto que passa essa coisa aumenta. É triste confessar isso publicamente, mas eu já não me importo. Porque eu sei, e no fundo você sabe também, que o fim dessa falta toda, dessa angustia toda, desse esperar interminável... somos nós dois, de novo. Você sabe que em alguma doze de junho do futuro estaremos juntos tendo, quem sabe, o dia dos namorados perfeito. Você sabe que eu não desisto fácil, e eu sei que você me ama. Pode fingir o quanto for, minha vida ainda tem muitos doze de junho pela frente e eu ainda tenho muito amor pra aguentar essa espera.

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