terça-feira, 27 de novembro de 2012
O último sobre alguém que quase.
Ei, sabe o que acontece quando você diz que ama e acha que só isso dá jeito? Ela cansa. A menina, você devia saber, enjoa tão fácil de tudo, perde o interesse tão rápido. Sem atenção, então... É igual flor que não se rega.
Você disse, a gente sabe que você disse, que a amava, que a queria do seu lado. Ela tentou fugir, mas já tinha tanto tempo que vocês se reencontravam que ela, vai saber porquê, se deixou levar. Depois de um tempo ela tava mesmo acreditando que você era o principe que ela sonhava. Mas você achou que o jogo tava vencido? Achou que era só isso, né? Tem muita gente igual a você por ai, que acha que o importante é só a conquista. Mas pra ela a conquista não é nem o começo. E você parece que esqueceu do depois. Ou quis fugir mesmo? Ela assusta! Toda cheia de si e de amigos, toda cerveja e diversão. Mas ela chegou a querer tanto, pensou que valeria o esforço, a mudança de hábito... Agora perdeu a vontade, o interesse.
Uma hora, a gente sabe, outro alguém aparece! E em outro ano, a gente sabe também, você reaparece. Mas ela, que antes, já tinha o pé atras com você, agora tem o corpo todo. E o coração aberto pro futuro de um jeito que só agora ela sabe que tem.
A menina, que por pouco não foi sua, vai continuar dando risada por ai, sendo do mundo... Quando o tal principe aparecer, ele não vai ter medo de subir na mesa do bar e dançar junto com ela, nem vai querer se esconder porque acha que ela aparece demais. E o quase de vocês vai ser mais uma parte do que já passou.
domingo, 11 de novembro de 2012
Covardia.
Nunca vi alguém pra me ganhar e me perder tantas vezes. E tão rápido. Eu passo uma vida fugindo de você, você passa uma vida me pedindo pra confiar e me entregar... Quando acontece, você dá pra trás. Evapora quase tão rápido quanto se materializou no (re)começo da história. E aí eu volto a não suportar qualquer coisa de você, nem querer ouvir seu nome. Apaguei seu celular outra vez, te tirei de qualquer lugar que possa esbarrar em notícia sua. Espero, mesmo, que dessa vez você tenha percebido que nisso tudo EU quem tenho razão e suma.
Dessa vez nem eu pensei que você fosse me deixar pra trás assim, foi golpe baixo. E agora, mais que nunca, eu prefiro a solidão do que as promessas que você faz por ai só pra se sentir especial. Tenho pena, pena mesmo, de quem tá do seu lado. Não porque você é uma péssima pessoa, sem caráter e etc., porque você não é. Mas por a vida nunca ter te ensinado a dar valor pra quem te valoriza. Tenta aprender essa lição, aposto que suas músicas passarão a falar de amor correspondido e não sobre passados interrompidos.
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
Mil e noventa e cinco dias com (e sem) ele.
Sabe quantos anos fazem hoje que nós terminamos? Três. O que quer dizer que, hoje oficialmente, o meu luto pela sua ida tem o mesmo tempo da alegria da vida que vivemos juntos. Três anos... Sabe quantos dias são isso? Eu fiz as contas, são muitos. Nesse tempo, eu vi você se envolver com mais meninas do que eu gostaria. Quer dizer, vi não, porque (graças a Deus) você e o mundo sabem que eu não suportaria isso e me respeitaram. Te agradeço sem tamanho por isso. Mesmo! Mas mesmo sem ver, eu soube.E ainda tem as que eu nem ouvi dizer, as de uma noite só... Enfim, nesse tempo você viveu o certo, o que deveria ser vivido. Eu tentei, Deus e meus amigos são testemunhas de que eu tentei. Mas falhei brabo. Cada dia que eu saia na rua pra conhecer alguém novo, me apaixonar e viver uma história... Voltava pra casa querendo não ter esquecido o seu telefone pra poder te falar naquele momento que não me apaixonaria nunca mais. Cada noite que eu me forcei a ser "só uma noite", acabei me sentindo usada e suja... Porque eu era sua. Aceitei te esperar, mesmo sabendo do risco grande que eu corria de você não voltar nunca. Aceitei e a escolha foi minha. Esperei, esperei mesmo, com meu coração inteiro, minha alma toda, o quanto pude. Acontece que nem esse amor imenso aguenta os trancos do tempo sem ser alimentado. Você nunca matou o nosso amor, mas nesses anos todos você nunca deu uma migalha de volta pro amor tão grande que eu tenho aqui. Eu sei que outras vezes eu falei que tava indo... Mas, fala sério, quem acreditava naquilo? Eu, com certeza, não. Por isso, hoje eu não te chamei aqui pra falar que que cansei de esperar, que vou embora, que você que se exploda e sofra com a minha falta. Te chamei aqui pra você olhar no meu olho e ver o que tá acontecendo. Tô aqui na sua frente, sem máscara, sem fingir, sem pose de durona. Tô aqui, pela última vez, sendo a sua menina e pedindo pra você enxergar aqui dentro o que o tempo fez comigo. Tá vendo? Tá sentindo? Eu preciso de mais. E eu sei que você nem sabe o que "mais" quer dizer. Mas eu também sei que o mundo agora tem mais pra me oferecer do que a espera por você. Uma parte de mim, meu Deus quantas vezes eu já disse isso, sempre vai ser sua. E quando você quiser, sempre vai ter a certeza da menina que pra vida inteira, vai ser partezinha de você. Mas agora... Desse jeito... Não dá mais. Não acabou, entende? Não vai acabar nunca. Mas eu não consigo viver nem mais um segundo nessa espera. Nessa esperança. Nessa prece constante pra chegar logo o dia que você vai acordar querendo voltar pro nosso mundo feliz. Ele também murchou com o tempo. Sem você eu não conseguia entrar lá e ele ficou sem regar, sem pegar sol, sem ter luz... Esvaiou. Me desculpa por não ter conseguido manter a promessa por mais tempo. Me desculpa por não ter conseguido ser a menina pra quem você quisesse voltar. Eu tentei, mas você me conhece, eu faço tudo ao contrário. E se você algum dia também achou que eu fosse o amor da sua vida, me desculpa pelo tempo que perdemos um com o outro. Quero te ver mais feliz, mais bonito, mais alegre. Quero ouvir de você por ai, quero te vez fazendo história. Mas não quero mais querer fazer parte dela. Em partes, porque eu provavelmente nunca tenha conseguido ser. Tô quase acabando, não precisa me olhar assim. Dá aqui sua mão, sente meu coração... Tá batendo fraquinho, né? Tem anos que isso não acontece quando você tá perto. Acho que quer dizer que eu tô em paz, tô te deixando ir porque só o que posso fazer é isso. E ele tá batendo fraco porque acostumou a bater forte por te carregar nele, agora que tô esvaziando, o trabalho pode diminuir. Você sabe, eu tentei o quanto pude virar o mundo de cabeça pra baixo pra ter você, mas quem pode contra o destino? O nosso, na verdade não é nosso, é meu e seu. E eu te chamei aqui pra isso, pra falar isso tudo pra você olhando no seu olho, sem chorar e sem ter medo de me arrepender amanhã. Tô desistindo, tá? Pode rir ou ir embora agora.
terça-feira, 6 de novembro de 2012
Ponto fraco.
Até quando? Por qual motivo? Por que eu não te deixo ir de vez? Por que quando eu tô quase indo, você me faz querer voltar? Seu nome numa latinha de Coca Cola já me revira por dentro, minha presença em um lugar te incomoda a ponto de emudecer. Por que? A gente sabe que não. Não conseguimos, não podemos e, na maioria do tempo, nem queremos. Mas a gente sente e sentir, não tem jeito, ainda é um pelo outro.
Você andou por ai, conheceu tanto do mundo quanto quis. Eu quase não consegui sair de perto do meu mundo e quando consegui, voltei correndo. Porque a gente é assim: você gosta de voar alto, eu prefiro o conforto do ninho. Mas, de tudo que você viu, ainda sou eu. Do pouco que eu me aventurei, nunca deixou de ser você. A bagunça de nós dois me bagunça toda noite. E a gente ainda consegue piorar tudo se esbarrando pela vida e terminando a noite onde juramos nunca mais estar: no abraço um do outro.
Seu cheiro, por acaso no meio da rua, enche meu olho de lágrima, nem o meu perfume, que você usou a última vez que esteve aqui, eu consigo mais sentir. Lembrar seu jeito me faz sorrir no metrô lotado, as oito da manhã. Sua voz rouca me causa arrepio mesmo na memória. E já faz tanto tempo que eu aceitei que querendo ou não querendo, acontecendo ou não acontecendo... Pra mim, sempre vai ser você. Mas já tem tanto tempo também que eu sinto um medo danado de nunca mais ser ninguém. Porque eu sei da sua marca, sei o que você sempre vai ser pra mim, mas também sei que o nosso pra sempre é, quase sempre, impraticável. A gente nem consegue se olhar no olho e dizer uma palavra educada depois que deixamos os velhos tempos nos levarem...
E eu tenho isso de um dia te repudiar, no outro quase morrer de saudade. E você tem isso de um dia querer casar comigo e no outro querer ter certeza se não tem ninguém melhor por aí pra casar com você. Como isso pode dar certo? Como pôde dar errado? Como eu você passamos de similares absurdos, pra opostos evidentes e agora somos o meio termo mais confuso disso tudo? Sou eu? É você? Quem tá errando agora?
Eu quero namorar, noivar, decorar casa, casar, ter filhos. Quero o conto de fadas. Você quer... Nem você sabe ainda. Como eu posso me prender, ainda, na esperança de daqui a pouco você querer o mesmo que eu e comigo? Como você pode descobrir o que quer, tendo meus sonhos nos ombros?
Somos a força e a fraqueza um do outro. Meu ponto mais forte e meu ponto mais fraco envolvem seu nome e essa confusão maluca de nós dois. Que o mundo saiba usar isso a nosso favor e minhas tpms parem de usar isso contra mim.
Ainda sua.
Você andou por ai, conheceu tanto do mundo quanto quis. Eu quase não consegui sair de perto do meu mundo e quando consegui, voltei correndo. Porque a gente é assim: você gosta de voar alto, eu prefiro o conforto do ninho. Mas, de tudo que você viu, ainda sou eu. Do pouco que eu me aventurei, nunca deixou de ser você. A bagunça de nós dois me bagunça toda noite. E a gente ainda consegue piorar tudo se esbarrando pela vida e terminando a noite onde juramos nunca mais estar: no abraço um do outro.
Seu cheiro, por acaso no meio da rua, enche meu olho de lágrima, nem o meu perfume, que você usou a última vez que esteve aqui, eu consigo mais sentir. Lembrar seu jeito me faz sorrir no metrô lotado, as oito da manhã. Sua voz rouca me causa arrepio mesmo na memória. E já faz tanto tempo que eu aceitei que querendo ou não querendo, acontecendo ou não acontecendo... Pra mim, sempre vai ser você. Mas já tem tanto tempo também que eu sinto um medo danado de nunca mais ser ninguém. Porque eu sei da sua marca, sei o que você sempre vai ser pra mim, mas também sei que o nosso pra sempre é, quase sempre, impraticável. A gente nem consegue se olhar no olho e dizer uma palavra educada depois que deixamos os velhos tempos nos levarem...
E eu tenho isso de um dia te repudiar, no outro quase morrer de saudade. E você tem isso de um dia querer casar comigo e no outro querer ter certeza se não tem ninguém melhor por aí pra casar com você. Como isso pode dar certo? Como pôde dar errado? Como eu você passamos de similares absurdos, pra opostos evidentes e agora somos o meio termo mais confuso disso tudo? Sou eu? É você? Quem tá errando agora?
Eu quero namorar, noivar, decorar casa, casar, ter filhos. Quero o conto de fadas. Você quer... Nem você sabe ainda. Como eu posso me prender, ainda, na esperança de daqui a pouco você querer o mesmo que eu e comigo? Como você pode descobrir o que quer, tendo meus sonhos nos ombros?
Somos a força e a fraqueza um do outro. Meu ponto mais forte e meu ponto mais fraco envolvem seu nome e essa confusão maluca de nós dois. Que o mundo saiba usar isso a nosso favor e minhas tpms parem de usar isso contra mim.
Ainda sua.
Assinar:
Postagens (Atom)