quinta-feira, 4 de junho de 2009

Querer, querendo, queria, quero.

Muita coisa passa. O tempo, a vida, as pessoas, dor, calor, fome.. Se você esperar um pouquinho (ou não tão pouquinho assim) as coisas simplesmente passam. Fases ruins passam e, infelizmente, fases boas também. Aquela época boa do ginásio, aquela fase linda do namoro, aquela fossa ridicula por um namoro mais ridiculo ainda. Seja a fase encantadora ou desastrosa, relaxa e aproveita, porque ela vai passar. Ressaca passa no dia seguinte, se for muito braba, dois dias depois. Dor de cabeça passa quarenta minutos depois de tomar o remédio. Fome passa depois que o corpo se toca que nao vai receber comida. Tristeza passa, alegria também. Não tem jeito, você não pode congelar um momento, não pode pegar o grande controle remoto da vida e pausar sua existência toda naquele minuto, naquela fase. Não pode por inumeros motivos, mas pra mim, o maior deles é que você não sabe o que vem depois. E vai viver eternamente com o "e se..." na cabeça! Eu sempre fui mestra na arte de insistir. Não sei se é porque fui criada por dois lutadores de boxe de coração mole, e com o biquinho certo, quase sempre consegui o que queria, mas insistir tá definitivamente no meu DNA. Pode não ser nada, ou pode ser tudo. Se eu botar na cabeça que quero, pronto, não vou sossegar. O problema é que tenho canalizado esse lado pseudo-positivo pras coisas questionaveis. Como por exemplo, voltar o tempo e viver a vida que eu, por imaturidade, deixei passar. Não congelei o momento, porque como já disse não dá, mas também não o vivi intensamente. E então, desde que essa ficha caiu, meu único pensamento desde que eu acordo até a hora de dormir é "eu quero aquele tempo.." Mas pera aí, Jéssica, você só pode estar maluca, você começou esse texto dizendo que tudo passa, e agora diz que quer voltar no que passou? Pois é, se não isso, quero descobrir o porque de absolutamente tudo passar, e todo esse sentimento não dar nem sinais de que vai embora um dia.

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