terça-feira, 7 de julho de 2009
Dorflex.
meus músculos dizem e meu peito vazio confirma: o amor é capaz de destruir um ser humano. talvez eu não tenha vivido quase nada até hoje, talvez eu ainda vá viver coisas muito mais intensas que essas, e talvez essa dor toda seja apenas uma prévia de tudo que vou sentir quando finalmente for do mundo. mas dói e eu cansei de negar. dói sim, dói demais e já não me importa o que vão pensar. dói de acordar no meio da noite sentindo o peito apertar a procura do que deveria estar ali. dói do ar faltar, das pernas perderem a força, do sorriso perder a vontade de existir. dói de verdade, e cada dia dói demais. porque agora não é como antes. é diferente. e, na minha vida, as unicas mudanças bem-vindas são as do meu cabelo. talvez, logo ali na frente, tenha outro grande problema pra enfrentar, e talvez eu queira passar por ele com tanta vontade como eu quis passar por você, o problema é que eu não consigo seguir. o problema é que eu não me vejo chegando ali na frente. e dói. talvez tenha uma lição nisso tudo. essa coisa de final de filme americano: a gostosinha, bonitinha e meio vingativa que tinha quem queria, de repente é a feiosa, acabada que não tem ninguém e acaba o filme rejeitada ou sem final. talvez isso seja só o inferno astral, faltam menos de vinte dias pro meu aniversário e eu queria muito você comigo. talvez seja tpm mesmo. mas dói, e eu queria terminar esse texto dizendo que: doa o quanto doer, passe o tempo que passar e venham as datas importantes que passarem, eu vou estar no mesmo lugar, esperando você. e pior que assumir isso, é ter a certeza que farei isso alheia a minha própria vontade.
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