sábado, 3 de outubro de 2009
Nada
Tentando descontroladamente desatar os nós, os laços, as ligações... Três passos pra frente, um de volta pra tras. Lutar, lutar e não sair do lugar. Frustração e raiva. Qual a dificuldade em entender que o que passou, passou? Por que gritar tanto assim pro mundo que se não for um, não vai ser ninguém? Chegou no fundo do poço e ainda tá cavando mais pra baixo. Choro preso, medo do nunca mais, do talvez, do acabou e do pra sempre. Duas dentro de uma só. Completamente avesas, diferentes. Uma grita por aquele amor, outra grita por liberdade. Receio do que vem, saudade do que foi. Sentimentos opostos, dispostos a confundir e deixar pior quem já tá no chão. Nada é fácil. Caroços na garganta, coração em agonia. Palavras que não se encaixam mas, ainda assim, fazem sentido. Nada faz sentido. Triste conclusão: tá tudo errado. Precisa de força pra continuar, os outros dizem. Mas essa acabou. Se perdeu na gigante estrada que foi o até agora. Deixar passar, deixar correr, mudar de foco. Fácil pra quem fala, impossível pra quem se emudece diante dessa constatação. Não é querer ser assim, é não conseguir não ser. E diante disso, ser cada vez pior e se levar pra cada vez mais longe...
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