segunda-feira, 2 de novembro de 2009
Só enquanto eu respirar.
Eu tentei. Tentei mesmo, de verdade e com todas as forças que eu sou capaz de ter, quando você não tá aqui, te fazer voltar. Fui legal, mostrei pra você, e pro mundo, o quato eu ainda sou apaixonada, fui atras, sumi. Virei especialista no jogo de frio e quente. Apesar do meu coração ter me traído inumeras vezes e eu ter sido muito mais presente do que ausente. Implorei atenção, implorei amor, implorei perdão, calor... Virei uma pessoa, verdadeiramente, digna de pena. Tudo isso por te amar demais. Não adiantou. Nem nada que eu faça vai adiantar, porque seu coração já não tem mais lugar pra mim. E agora, é tão triste te ver com uma em cada semana. Tão triste rezar pra você ter intervalos pra mim. Bom, eu sei, sempre vou ser parte de você. Mas eu no passado. No presente, o lugar vazio, ao seu lado, não é e nem tem chance de poder ser meu. Passou, né?! Meu coração só sente que tem chance porque é burro, não é mesmo?! Entendi. Tá doendo, pra ser muito sincera, tá doendo mais do que qualquer dor que eu já senti na vida. Mas eu entendi. Acabou. Dessa vez, quem sabe, pra sempre. Te esquecer vai ser a coisa mais triste que eu vou fazer em dezoito anos de vida. Pior do que ter passado tanto tempo fingindo amar outros, pior do que viver tanto tempo sem você... Te esquecer vai levar embora a melhor parte de mim. O daqui pra frente é incerto demais e machuca sem nem ter acontecido ainda. Mas você, que irônia, logo você que causa todo esse vazio, nada tem haver com isso. Alias, quem eu penso que em engano?! Te esquecer nunca vai acontecer. Só tenho que lembrar como consegui te esconder dentro do meu coração naquela outra vez. E voltar a viver inventando mil maneiras diferentes de não pensar. Voltar a viver fingindo. Voltar a não viver.
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